quinta-feira, 27 de setembro de 2018

quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Mauricio Rua: Biografia




TREINAMENTO: Como sempre, treino duas vezes por dia, como e descanso entre as sessões, então tudo começa novamente no dia seguinte.

Quando e por que começou a treinar para lutar? Comecei a treinar quando tinha 16 anos (1997), seguindo os passos do meu irmão mais velho Murilo Ninja. Com certeza, comecei a treinar por causa dele, e fui à Academia Chute Boxe para vê-lo treinar.

Quais cinturões e conquistas você já teve? Ex-campeão meio-pesado do UFC, título do GP do PRIDE em 2005 - foi um torneio muito difícil e venci alguns dos melhores caras para conseguir o título, como Quinton Jackson, Rogério Minotouro Nogueira e Ricardo Arona. Treinador do TUF Brasil 4. Hall da Fama do UFC (entrei pela primeira luta que fiz contra Dan Henderson).


Você tem algum herói? Meu irmão mais velho Murilo Ninja é meu herói. Sou um lutador hoje por causa dele; ele foi o cara que me motivou a entrar no esporte, e junto com meus mestres Rudimar Fedrigo e Rafael Cordeiro, me ajudaram a me tornar um lutador profissional.


Qual sua técnica favorita? Venho do muay thai mas gosto do jiu-jítsu também.


O que significa para você lutar no UFC? É um sonho se tornando realidade. Tive a oportunidade de lutar no PRIDE duas vezes nos Estados Unidos, e os fãs americanos são incríveis. O barulho e empolgação da torcida é fantástica, e tenho certeza de que tenho a oportunidade da minha vida nas mãos. O UFC é o evento número 1 no mundo todo e estou trabalhando duro pelo cinturão, que é meu principal objetivo.


Você fez faculdade e, se sim, no que se formou? Sim, fiz faculdade. Aqui no Brasil os nomes são um pouco diferentes. Terminei o segundo período.


Qual era seu emprego antes de começar a lutar? Trabalhava como modelo aqui no Brasil, fazendo algumas fotos, books, desfiles de moda para algumas marcas. Gostei da experiência, mas para ser honesto, sou lutador desde os 16 anos.

• Único lutador a vencer seguidamente por nocaute dois membros do Hall da Fama (Mark Coleman e Chuck Liddell). Também venceu um terceiro membro do Hall da Fama, Forrest Griffin, em 2011;


• Vencedor de 13 de suas últimas 21 lutas - três delas consecutivas;


• 20 vitórias por nocaute, uma por finalização (uma chave de perna);


• Cartel de 12-1 no PRIDE, com vitórias sobre Quinton Jackson, Akihiro Gono, Antônio Rogério Nogueira, Alistair Overeem (duas vezes), Ricardo Arona, Kevin Randleman e Kazuhiro Nakamura;


• A vitória por decisão sobre Rogério Minotouro Nogueira em 2005 (PRIDE) foi uma das maiores lutas na história do MMA.

 Fonte: UFC

terça-feira, 25 de setembro de 2018

Leonardo Leite


Leonardo Leite entrou no mundo das artes marciais através do judô. O pai de Leite praticou o Jiu Jitsu brasileiro durante a maior parte de sua vida, mas decidiu levá-lo ao “Clube Federal” para praticar a arte marcial japonesa com o professor Omar. Leonardo tinha cerca de 6 anos então. Ele treinou e competiu em torneios internos no “Clube Federal”, mas optou por mudar depois de um tempo, pois o clube não poderia participar de torneios organizados pela Federação Nacional.


Leonardo mudou-se para o clube do Flamengo, depois para o AABB em Lagoa (Rio de Janeiro), Gama Filho e Tijuca Tenis Clube. Quando Leo Leite tinha 16 anos, seu pai o levou para a Academia da Aliança no Rio de Janeiro, onde Leo foi apresentado à arte de submissões de Alexandre Paiva. O conhecimento das finalizações foi um grande impulso para o judô de Leo Leite, e seu interesse pelo Jiu-Jitsu cresceu. Ele decidiu competir no Jiu Jitsu brasileiro quando era faixa azul, adicionando sucesso nesse campo ao seu já impressionante currículo de Judo.


Em 1999, Leite decidiu competir no Mundial, a competição mais importante do Jiu Jitsu, pela primeira vez. Ele era faixa-marrom e acreditava que estaria competindo naquela divisão, mas seu mestre “Gigi” Paiva tinha outros planos para ele, e duas semanas antes do evento ele o promoveu a faixa-preta. Apesar de Leonardo não acreditar que estava pronto para um desafio tão grande, seu mestre provou que estava errado e Leonardo Leite venceu a competição, vencendo na final contra uma lenda do esporte, Zé Mario Sperry .


Leonardo Leite esteve envolvido com a Seleção Brasileira de Judô (Brasil), embora sempre encontre tempo para competir em Jiu-Jitsu de tempos em tempos e alcançar o pódio em grandes torneios como o Brasileiro (2009). Leo Leite também é reconhecido por seu relacionamento anterior com a lutadora da World Champion e com a porta-voz da TV, Kyra Gracie .


segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Treino de Jiu Jitsu


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05/09/18 às 19 horas,Treino Jiu Jitsu com o professor Éverton Mazzonetto , Mestre William Martins Jiu-Jitsu - Cicero Costha Team na Academia Arte Livre.

sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Aulas Particulares- Jiu Jitsu

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Venha fazer parte da família de BJJ da Academia Arte Livre. Aulas com o Professor Leandro Pexe e o Instrutor Éverton Mazzonetto.

quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Iuri Alcântara


Quando e por que começou a treinar para lutar?

Comecei a lutar em 2000 porque é a cultura do meu povo. Luta Marajoara é uma tradição; o mais velho ensina o mais novo.

Quais graduações e conquistas você possui?

Campeão regional de jiu-jitsu (faixa preta) e pentacampeão estadual de muay thai. Possuo muitos títulos regionais. Sou faixa preta em jiu-jitsu.

Você tem algum herói? Minha mãe.

Qual a sua técnica favorita? Luta Marajoara (o estilo de luta tradicional da minha terra, por isso me chamam de Iuri Marajó).

O que significa para você lutar no UFC? 

Significa que meus sonhos se tornaram realidade.

Qual era seu emprego antes de começar a lutar?Era militar da Força Aérea Brasileira.
• 14 vitórias por nocaute, 14 por finalização (seis chaves de braço, três triângulos, uma chave de joelho, uma kimura, um triângulo invertido, um mata-leão, uma finalização não revelada);

• Vencedor de sete de suas últimas 11 lutas;

• Profissional desde 2003;

• Cartel de 8-5, 1 NC no peso-galo.

Fonte: UFC

quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Kron Gracie

Kron Gracie é filho de Rickson Gracie. Intenso competidor do jiu-jítsu desportivo, seguindo as pegadas do pai, demonstrou um alto nível de habilidades técnicas ao competir em alguns dos mais prestigiados campeonatos do mundo. Ganhou muitos títulos em diferentes faixas, quando adolescente. Depois de promovido a faixa preta, abriu-se um novo e promissor capítulo em sua vida, quando conquistou, na categoria peso médio, o Campeonato Europeu Aberto de Jiu Jítsu. É um dos principais professores da academia de seu pai e viaja regularmente para realizar seminários.

Resultado de imagem para Kron Gracie mma

Fonte: Gracie

terça-feira, 18 de setembro de 2018

Treino de Jiu Jitsu



14/08/18 às 19 horas,Treino Jiu Jitsu com o professor Leandro "Peixe" , Mestre William Martins Jiu-Jitsu - Cicero Costha Team na Academia Arte Livre.

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

sexta-feira, 14 de setembro de 2018

Desconto de 50%



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Crianças tem desconto na Arte Livre. Traga seu filho para a prática de Muay Thai, Jiu Jitsu e Boxe. Agende uma aula experimental!

quinta-feira, 13 de setembro de 2018

José Aldo: Boxe

TREINAMENTO: Preparação física pela manhã e boxe e kickboxing à noite.


Quando e por que começou a treinar para lutar? Eu comecei a treinar porque eu queria lutar.


Quais graduações e conquistas você possui? Ex-campeão peso-pena do UFC, ex-campeão peso-pena do WEC, tetracampeão brasileiro de jiu-jitsu, campeão mundial de jiu-jitsu e faixa preta em jiu-jitsu.


Você tem algum herói? Mike Tyson.


Qual é sua técnica favorita? Chave de braço.


O que significa para você lutar no UFC? É uma grande honra e oportunidade.


Qual era seu emprego antes de começar a lutar?Eu jogava futebol.
• Invicto no WEC (8-0, sete vitórias por nocaute);


• Derrotou Alexandre Nogueira, Jonathan Brookins, Cub Swanson, Mike Brown, Urijah Faber e Manny Gamburyan no WEC;


• Conquistou o título do WEC em novembro de 2009 - o defendeu duas vezes;


• Primeiro campeão peso-pena do UFC, recebendo o cinturão em novembro de 2010;


• Conseguiu defender seu cinturão por sete vezes consecutivas;


• 15 vitórias por nocaute, uma por finalização (um triângulo de mão);


• A derrota para Conor McGregor interrompeu uma sequência de 18 vitórias. Antes do revés, não perdia desde 2005;


• Três prêmios de Nocaute da Noite no WEC (Rolando Perez, Cub Swanson, Mike Brown).


Década de 90 no bairro da Alvorada, em Manaus. Na abafada capital amazonense, "Caroço" e "Açaí" caminhavam pelas ruas de chinelos, jogavam futebol e andavam de bicicleta. Eram inseparáveis. Em função da semelhança física, todos achavam que os primos de primeiro grau eram, na verdade, irmãos. Aos 13 anos, Açaí, que, na verdade, chama-se André Luiz, ganhou uma bolsa para treinar na academia de Márcio Pontes, em Manaus. No embalo, Caroço – cujo nome de batismo é José Aldo da Silva Oliveira Junior – aproveitou a carona. Assim, o jiu-jítsu começava a delinear o caminho de José Aldo.

– Os dois eram muito parecidos, e eu até brincava: "A família de vocês é grande para caramba (risos)". Quando a carreira foi tomando outra proporção, ele teve que contar a história dele, que só tem duas irmãs. Anos depois, na época do WEC, soube que ele não tinha irmão. Falei: "Bicho, me enganou esse tempo todo?", e ele respondeu: "Eu não tinha como contar" – relembra Marcinho, primeiro professor de José Aldo, o hoje campeão peso-pena do UFC, em entrevista ao Combate.com.


A falta de dinheiro na casa dos pais de José Aldo foi a primeira das barreiras que ele precisou driblar para participar dos campeonatos. Pontes se desdobrava para colocá-los nas competições, até mesmo trocando a inscrição por frutas típicas da Amazônia.


– Trabalhei como ambulante no centro de Manaus vendendo tucumã, e o presidente da federação gostava muito dessa fruta, assim conseguia liberar as inscrições. Uma vez, ele falou que só liberaria se o Junior fosse lá e levasse uma palmatória. Se aguentasse era porque merecia lutar (risos). São situações cômicas, e o Junior lembra disso de forma bem engraçada. Olha ao que ele se sujeitava para lutar nos campeonatos. Eram tempos difíceis. Às vezes, se não tinha o que comer na casa dele, eu o levava para a minha casa, fazíamos um macarrão. Nas festas de fim de ano, conseguia para ele uma camiseta e uma bermuda com os alunos que tinham poder aquisitivo um pouco maior.


Manauaras mantêm contato, mesmo morando
em lugares diferentes (Foto: Arquivo Pessoal)

A fome de aprender transcendia o espaço da academia. Aldo procurava treinos em outras equipes para sugar tudo o que pudesse em termos de técnicas e posições. A vontade de aperfeiçoar a arte suave impressionava. Inovar também – ainda que fosse para se destacar de outra forma.


– Ele tinha o feeling para brilhar, sempre queria fazer algo diferente. Uma vez pediu para eu pegar a máquina e fazer uns triângulos naquele cabelo ruim. Todo mundo começou a botar apelido, a chamá-lo de cabeça de bola, cabeça de xadrez. Durante esse período eu comecei a fazer judô, a lutar campeonato. Ele assistia e começou a fazer também. Sempre gostou de desafios, sempre foi competidor. Do Junior do início ao José Aldo, ele tem todos os méritos, porque quis muito vencer.


Transbordando talento para o jiu-jítsu, José Aldo decidiu abandonar os estudos e se dedicar à carreira como lutador. Seu sonho era ser campeão mundial, pois, à época, o Vale-Tudo não tinha o glamour – e as cifras – da atualidade. Foi aí que, em 2004, a peça-chave da sua carreira se fez presente. O conterrâneo Marcos "Loro" Galvão, a quem conhecera em Manaus, abriu-lhe as portas do Rio de Janeiro.


Quatro anos mais velho que José Aldo, "Loro" havia se transferido para a Nova União, academia que ficava em um sobrado na Praia de Botafogo, Zona Sul do Rio. Lá, dormia no mesmo tatame que pela manhã servia para treinar. A comida era escassa, e as condições, precárias, mas a vontade de vencer falava mais alto. O espírito era o mesmo que movia José Aldo.


– Ele me ligou perguntando se poderia ir para o Rio. Falei que sim, e no dia seguinte ele apareceu lá. Colocou as coisas dele dentro de uma bolsa, botou nas costas e foi embora para o Rio. Sempre fui um cara que ajudava todo mundo, mesmo na guerra. Onde come um, comem dois.


Conseguir um prato de comida parece banal para Aldo e "Loro" – campeões do UFC e Belaltor, respectivamente. Naqueles tempos, porém, costumavam dormir até mais tarde para abreviar uma refeição, pelo simples fato de que não havia o que comer.


– Muita gente não sabe o que passamos. Havia dias que não tínhamos dinheiro para tomar café, almoçar e jantar. Acordávamos na hora do almoço para pular o café. Era almoçar e se virar para jantar. Dormíamos no tatame. Era sinistro, porque tínhamos que acordar cedo. Era ralação, não tinha estrutura, muito menos luxo. Era tudo humilde. Se tinha marmita para mim, eu rachava com ele, não tinha essa – declarou Aldo, que percorreu a pé a considerável distância entre o Aeroporto Santos Dumont e a academia, por falta de dinheiro.


Os tempos eram difíceis a ponto de a distração da dupla ter sido conversar da janela, olhando os carros cortarem a rua. Compartilhavam sonhos, frustrações e planos. A amizade se estreitou a ponto de "Loro" ser escolhido como padrinho de casamento de José Aldo anos mais tarde. Apesar da distância geográfica – o amigo hoje vive em Nova York, enquanto Aldo segue no Rio –, a gratidão do campeão do Ultimate atravessa fronteiras.

Marcos Loro foi quem abriu as portas para José Aldo se mudar para o Rio de Janeiro (Foto: Arquivo Pessoal)


– O "Loro" foi um cara que me sustentou, foi um grande incentivador para eu estar bem hoje em dia. Agora é fácil falar do campeão, mas nunca esqueci dos perrengues por que passei e nem dos que estiveram ao meu lado – recorda Aldo, casado com Vivianne Oliveira e pai de Joana, de três anos.


Para muitos fãs, é difícil imaginar que José Aldo, famoso mundialmente e dono de uma boa condição financeira, viveu momentos sombrios. Para quem custa a acreditar, o próprio campeão do UFC relata o drama e as incertezas de um tempo bem longe da fama.


– Foi duro largar o conforto familiar, a minha cama, a minha casa. Abdiquei de tudo isso para dormir em cima de um tatame. Quando todo mundo ia embora da academia, ficávamos o "Loro" e eu olhando os carros da janela. Nós nos perguntávamos: "Isso vai dar certo? Esse é o caminho certo?" Acordei várias vezes de manhã chorando, sem saber por que estava ali, num lugar sujo, ruim. Bem no fundo do coração eu falava que estava no caminho certo, fazendo por onde, que isso um dia ia virar, assim como virou. Aqueles tempos foram difíceis, mas foram importantes para a base que tenho, foram muitos ensinamentos bons. Se sou um campeão sólido e tomo determinadas decisões, é por causa de tudo que enfrentei no passado.

CICATRIZ: MARCA REGISTRADA

Não dá para disfarçar. Está, literalmente, na cara. José Aldo carrega no lado esquerdo do rosto uma cicatriz que remete à infância - mais precisamente - a um acidente doméstico. Em uma brincadeira com as duas irmãs, José Aldo - cujo apelido também é "Scarface" (rosto com cicatriz, em inglês) - caiu sobre uma grelha quente da churrasqueira. Dali em diante, seu rosto - que necessitou de enxerto - nunca mais seria o mesmo.


- Eu sei que era Copa do Mundo e, pelo que minha mãe e minha tia falam, estava rolando um churrasco. O Junior se desequilibrou e caiu na churrasqueira. Eu não lembro do dia exato, porque eu era pequeno, mas lembro que a boca dele ficou torta por conta da queimadura. Quando foi crescendo, melhorou - comenta André Luis, primo do atleta, a quem classifica como "tranquilão e divertido".


Marcas do acidente doméstico estão gravadas na face do lutador brasileiro (Foto: Evelyn Rodrigues)


Na adolescência, André revela que José Aldo pensava duas vezes antes de participar de algumas "armações" temendo ser facilmente identificado.

- A gente passava trote, mas ele não gostava porque ficava bolado de ser reconhecido pela cicatriz do rosto. Ligávamos para lanchonetes e, quando o entregador chegava, a gente pulava o muro e ia para outra casa.

FAMA NÃO SOBE À CABEÇA

Apelidado de "Campeão do Povo", pela simplicidade, José Aldo tem a humildade atestada por Márcio Pontes. O treinador, quando vem ao Rio de Janeiro, fica hospedado na residência do atleta, no Flamengo, bairro da Zona Sul. Nas coletivas de imprensa, de fato, Aldo está sempre vestido à carioca: bermuda e chinelo. Pede desculpas pelos palavrões proferidos com alguma frequência durante entrevistas, recheadas de sinceridade. Parece não se habituar à rotina de uma celebridade. Anda de metrô, acompanha os jogos do Flamengo da arquibancada do Maracanã e conserva os amigos mais antigos.

- Ele é a mesma pessoa, não perdeu a essência. É humilde, anda de chinelo, bermuda e camiseta. Se for para comer ovo com feijão, vai comer. É um cara sorridente, acolhedor, brincalhão, a quem sacaneio muito. Ficamos contando histórias antigas, relembrando de situações engraçadas, rindo para caramba. O saboroso disso tudo é estar em uma situação diferente hoje e lembrar do que passamos.

O relacionamento com a imprensa é amistoso. Entretanto, possivelmente, devido ao aumento da demanda, a facilidade para fazê-lo conceder uma entrevista não é a mesma da época em que era coadjuvante de Anderson Silva, Vitor Belfort e Mauricio Shogun, por exemplo. Virou protagonista e, portanto, mais requisitado.

DO VALE-TUDO AO MMA
Campeão mundial de jiu-jítsu pela CBJJO na faixa marrom, José Aldo migrou para o Vale-Tudo em 2004. Ele estreou em Manaus, no Eco Fight Championship, contra Mário Bigola, a quem nocautearia em 18 segundos. O problema é que Aldo morava no Rio de Janeiro e seu treinador, Márcio Pontes, precisou se desdobrar para comprar a passagem de avião.

Ciente do esforço que o técnico havia feito, Aldo demonstrou sua gratidão ao professor, dividindo parte de sua bolsa.

- A bolsa era irrisória em relação a hoje, mas o Junior disse: "Pega a metade para você não sair no prejuízo. Você acreditou e gastou um dinheiro que nem tinha". Eu falei: "Não esquenta a cabeça", mas ele me deu a metade da passagem, que era cara.

Luciano Azevedo encaixa mata-leão para vencer José Aldo: única derrota da carreira do peso-pena do UFC (Foto: Reprodução SporTV)

Começava, ali, uma das trajetórias mais bem sucedidas do esporte. Foram seis vitórias no primeiro round – quatro por nocaute e duas por finalização. A única derrota do cartel de Aldo viria três anos depois, no Jungle Fight, quando ele caiu no mata-leão de Luciano Azevedo.


O estilo agressivo de José Aldo ficou internacionalmente conhecido quando ele estreou no WEC, contra Alexandre Pequeno, o “Rei da Guilhotina”, então com 19 combates na carreira. Era o duelo entre um novato e um veterano, ambos do Brasil.


O que se viu na 34ª edição do WEC foi um massacre de José Aldo – apenas uma promessa da Nova União, equipe que contava com integrantes tarimbados, como Vitor Shaolin. O manauara venceu Pequeno por nocaute técnico no segundo round.


Na sequência, seis vitórias por nocaute e uma por pontos fizeram explodir a fama de matador do manauara. A joelhada voadora em Cub Swanson, no WEC 41, mostrou a Mike Brown, então campeão dos penas, o que o aguardava. Em novembro de 2009, Aldo desbancou o americano ao batê-lo por nocaute técnico no segundo round e faturou o cinturão.


No WEC, Urijah Faber foi o único a resistir três rounds com o brasileiro, em abril de 2010, na edição 48. Apesar de “sobreviver”, o americano entrou para a história do duelo por ficar com a coxa completamente roxa ao ser atingido pelos temidos chutes do oponente.

Após vencer Chad Mendes pela primeira vez, no Rio de Janeiro, lutador da Nova União comemorou com o público (Foto: Acervo)

Quando o UFC absorveu o WEC, José Aldo fez sua primeira luta pela organização defendendo o cinturão dos penas – categoria que não existia no Ultimate – contra Mark Hominick, no Canadá. O brasileiro, como de costume, faturou a vitória em duelo marcado pelo enorme galo cravado na testa do anfitrião.

Das seis lutas seguintes – incluindo a vitória tranquila sobre Frankie Edgar, ex-campeão dos leves – as duas contra Chad Mendes foram as mais marcantes. A primeira pelo desfecho: uma joelhada certeira a um segundo do fim do primeiro round, acompanhada de uma comemoração tresloucada, quando Aldo pulou o octógono e, literalmente, foi para a galera.

O reencontro em outubro do ano passado, na última vez em que Aldo pisou no cage, foi mais duro. Chad Mendes vendeu caro a derrota por unanimidade, balançando o campeão, que mostrou não ocupar à toa o posto de número 1.

Fonte: UFC, Globo

quarta-feira, 12 de setembro de 2018

Vitor Belfort

O brasileiro Vitor Belfort é um dos mais experientes atletas em atividade do Ultimate Fighting Championship (UFC). Já são vinte anos no mundo das artes marciais mistas (MMA), lutas marcantes, disputas de títulos, idas e vindas, enfim, o carioca, com 39 anos, chamado de ‘The Phenom’ (O Fenômeno), marcou uma era, e aqui vamos relembrar sua trajetória no mundo do MMA.é faixa preta em Jiu Jitsu, Judô e faixa roxa em Karatê Shokotan. Iniciou no MMA aos 19 anos, em 1996, e está na ativa até o momento. Sua primeira luta foi no evento SuperBrawl 2, disputado em Honolulu, no Havaí, contra o Jon Hess, que já tinha deixado um oponente cego anteriormente. Vitor venceu por nocaute em apenas 12 segundos de luta e chamou a atenção do UFC.Estreou na maior organização de MMA atualmente em 1997 e, em uma só noite, venceu Tra Telligman e Scott Ferrozzo, ambos dos Estados Unidos, por nocaute, e tornou-se o mais jovem da história a vencer no Ultimate, com 19 anos. No mesmo ano, já com 20, voltou ao evento de número 13 da organização e conseguiu mais uma vitória, contra o norte-americano Tank Abbott, novamente por nocaute.Em outubro daquele ano foi para sua quarta luta, dessa vez pelo título dos peso-pesados, contra Randy Couture. Entretanto não resistiu e foi superado no primeiro round por nocaute. Ainda no Ultimate, finalizou com uma chave de braço Joe Charles, na primeira edição japonesa do evento, e nocauteou o brasileiro Wanderlei Silva, em 1998, após uma sequência de socos, em sua estreia no peso meio-pesado.Após acumular um cartel com seis vitórias e apenas uma derrota no MMA, Belfort foi para o Japão lutar em outra organização, o Pride. Logo na sua primeira luta, contra Kazushi Sakuraba, Vitor não teve sorte e quebrou a mão após um golpe, foi dominado e perdeu por decisão unânime. Ficou na organização até maio de 2001 e enfrentou Gilbert Yvel, Daijiro Matsui, Bobby Southworth e Heath Herring, vencendo todos os duelos.

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Em sua volta ao UFC, em 2002, o carioca enfrentou Chuck Liddell e foi declarado o perdedor por decisão unânime dos juízes. Venceu o estadunidense Marvin Eastman por nocaute técnico e ganhou novamente um ‘title-shot’ contra Randy Couture, em 2004. Na mesma época, passava por um drama pessoal, o desaparecimento de sua irmã, Priscila Belfort. No primeiro round daquele confronto venceu por nocaute técnico, após sua luva cortar o olho do adversário, e se tornou campeão dos meio-pesados.Mas a festa durou pouco.  A terceira luta entre os dois aconteceu em agosto daquele ano e Vitor foi derrotado por nocaute técnico após interrupção médica no terceiro round, perdendo o cinturão. Ainda no UFC, enfrentou Tito Ortiz, mas após quase nocautear o norte-americano, perdeu por decisão dividida dos juízes e novamente foi lutar no Japão.
Belfort retornou ao Pride em abril de 2005 com derrota para o holandês Alistair Overeem. Foi lutar, então, no Cage Rage, em Londres. Venceu o francês Antony Rea, por nocaute, no segundo round. Teve a chance de enfrentar novamente Overeem, desta vez pelo Strikeforce, mas foi superado após decisão unânime dos juízes. Enfrentou e venceu, por nocaute, o japonês Yoshiki Takahashi pelo Pride, em julho de 2006

Ainda no Pride, mas desta vez em solo norte-americano, fez uma luta dura com Dan Henderson, mas os árbitros, por unanimidade, declararam Henderson vencedor. Foi a oitava derrota de Belfort no MMA. Na sequência, no Cage Rage, venceu o italiano Ivan Serati, por nocaute técnico, e o inglês James Zikic, por decisão dos juízes, conquistando o cinturão meio-pesado da organização.

Com socos potentes, Vitor Belfort chamou a atenção do treinador Al Stankie, que declarou que 'o MMA roubou um dos maiores talentos da história do boxe'. Em 11 de abril de 2006, Vitor lutou pela primeira e única vez no boxe profissional no evento Minotauro Fights III e ganhou, por nocaute técnico no primeiro minuto, depois de derrubar o ex-campeão baiano Josemário Neves, por três vezes. Mas foi só. Chegou a ser escalado para o Minotauro Fights IV, mas uma lesão na coxa o impediu de lutar.
Fonte:Esporte ig

Aula de Muay Thai 24/08


Treino de Muay Thai realizado ontem, 24/08, a noite na Academia Arte Livre. Venha fazer parte da família Arte Livre.

terça-feira, 11 de setembro de 2018

Anderson Silva: Muay Thai



No início da década de 1990, na academia onde recebeu a faixa-preta de muay thai, Anderson Silva não era Anderson Silva. O maior campeão da história do UFC, que neste sábado volta ao octógono após 13 meses, era simplesmente 'Dô'.


"Chamávamos ele assim. É até estranho pra gente falar Anderson", admite, repetindo várias vezes o apelido do pupilo, o mestre Fábio Noguchi, de 48 anos.

Foi só a partir do momento em que ganhou fama mundial, bem longe da academia localizada na Avenida Marechal Floriano Peixoto, no Centro de Curitiba, que o nome completo do atleta que mais vezes defendeu o cinturão do evento (dez) passou a soar menos artificial para o professor. Isso porque o discípulo foi totalmente dissociado do campeão.

"Você chama o cara de um nome a vida inteira e depois muda, acha meio diferente, acha que é outra pessoa. E na verdade é", filosofa Noguchi.

Ao contrário de Anderson, Dô não sabia mais do que o básico da luta quando iniciou nos treinos da arte marcial tailandesa, em meados de 1992, aos 17 anos. Como praticava tae kwon do desde os 13 anos, carregava uma noção de socos e chutes. Mas o nível era somente iniciante.

O que as duas facetas do Spider já tinham em comum era o esforço e a vontade de evoluir como atleta. Além do talento nato.

"Ele não treinava por treinar, treinava até o limite", lembra Noguchi. "E corria atrás da informação. Se via algo que não conhecia, uma chave de pé ou uma esquiva diferente, procurava aprender", emenda.

Assim, misturando dedicação e qualidade fora do comum, Dô chegou à faixa preta mais rápido do que o normal, em apenas cinco anos — normalmente são dez. Sempre mantendo uma característica que carrega até hoje: o bom humor. "Apesar de passar por situações ruins, como todo mundo, sempre foi brincalhão, meio palhaço", conta o professor.

Uma das passagens marcantes está na biografia Anderson Spider Silva – O relato de um campeão nos ringues da vida, lançada em 2012. No livro, o lutador relata que Noguchi o acusou de um roubo, fato que mudou para sempre a relação entre os dois.

Depois de uma longa conversa terminada em lágrimas na mesa de uma churrascaria, o assunto está superado para o mestre. Ele voltou a ter contato — mesmo que restrito — com Dô. A última vez que conversaram por telefone foi semanas antes da fatídica revanche contra Chris Weidman, quando o brasileiro quebraria a perna esquerda de maneira chocante.

O papo começou no básico 'tudo bem, como está a família', e evoluiu até um convite para ir ao Rio de Janeiro ajudar em alguns treinamentos. O reencontro, porém, não aconteceu.

"E acabei não conseguindo falar com ele depois da luta, em um momento frágil da vida dele. Eu teria dito que ele iria passar facilmente por aquilo. Seria mais uma de suas vitórias", diz o mestre de muay thai, ciente de sua participação na carreira do Spider, mas sem pretensão alguma de colocar um quadro do aluno mais ilustre na parede da academia.

"Ele treinou aqui um tempo, pegou a faixa preta… Não coloco [referências] para no dia em que nos visitar não pensar que estou usando a imagem dele para conseguir mídia. Nosso marketing vem de mais de 30 anos de trabalho. Não sou milionário, mas sobrevivo", afirma.

Apesar do orgulho por participar da trajetória uma lenda do MMA, Noguchi garante que o crédito não é dele. Ele compara seu trabalho a uma universidade. É importante ter diploma, mas a faixa preta, sua graduação, só ganhou importância com o que veio depois.

"Preparamos ele para a luta. O mérito é o que ele fez dali para frente", crava.

Fonte: Gazeta

segunda-feira, 10 de setembro de 2018

quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Treino de Boxe

Treino de Boxe equipe Pitbulls Thai Team com o Treinador Fábio Müller, Dia 07/08 em Pirassununga -SP.
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terça-feira, 4 de setembro de 2018

Treino Jiu Jitsu


14/08/18 às 19 horas,Treino Jiu Jitsu com o professor Leandro "Peixe" , Mestre William Martins Jiu-Jitsu - Cicero Costha Team na Academia Arte Livre.

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segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Confira o Novo Horário

Nova tabela com os horários atualizados das aulas em Pirassununga- SP,Academia Arte Livre - Avenida Duque Norte, 156 - Jardim Elite - Pirassununga. https://www.facebook.com/AcademiaArteLivre/