sexta-feira, 19 de julho de 2019

Coluna da Arte Suave: a amizade entre professores e seu benefício para o Jiu-Jitsu; saiba mais

Por Luiz Dias

Nessa semana, recebi a visita do meu amigo de tatame e de surf, o professor José Roberto, da Rio Jiu-Jitsu Old School, no meu dojo. Sempre recebo essas visitas com prazer, porque, além de ser meu amigo, ele mostra posições com movimentos diferentes, às vezes uma pegada ou um posicionamento que pode potencializar posições, raspagens e finalizações.

Essas visitas, trocas de informações, são muito produtivas, reforçam laços de amizades e desenvolvimentos técnicos. Os conceitos básicos também são debatidos, e creio que assim todos ganham. Acredito que, quanto mais soubermos de técnicas, melhor para fazermos nossas próprias escolhas e desenvolvimentos. Você não pode nem utilizar certas técnicas em sua rotina, mas é bom saber que existem, e o que fazer caso usem contra você.
Quanto a ser fácil de executar ou não… Posição boa ou ruim? Para quem? Usar quando? Cada lutador deverá perceber. Estudar o Jiu-Jitsu de mente aberta é fundamental. Estudar a dinâmica dos movimentos, a colocação das pegadas, alavancas, é muito importante. Só a força física não resolve. Então, é muito bom perceber ali, no dojo, os lutadores de diferentes níveis técnicos, todos atentos, estudando e pensando sobre as posições apresentadas pelo meu amigo. Essa união entre as academias, a amizade entre professores e alunos devem ser cada vez mais estimuladas. Uma tarde que foi boa para todos.

As rivalidades devem ficar nas áreas de lutas dos campeonatos. Nessa tarde, tinham três professores no dojo, sendo o outro amigo o professor Luiz Pedro, da equipe Gavazza. Todos ali conversavam e trocavam ideias. É importante ter sempre a mente aberta para aprender. O aprendizado é contínuo e beneficia tanto aquele que demonstra como aquele que aprende, até porque, ao demonstrar, você pensa no golpe, reflete sobre ele e muitos desses momentos em que se demonstram golpes, surgem outras variações do mesmo.

Todo lutador deveria, obrigatoriamente, estar buscando sempre novas posições e movimentos, porque o Jiu-Jitsu tem que estar pleno na mente para poder ser expresso no corpo pelos movimentos e finalizações. Como professor, gosto que meus amigos professores, ao virem na minha academia, demonstrem posições, porque muitas vezes eu também aprendo e revejo no que posso melhorar nas minhas técnicas, para as minhas lutas e para ensinar de maneira melhor. O aprendizado é constante, com certeza.

Fonte: Tatame

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